Os nomes com sopa de letrinhas dos craques na África

32 seleções com 23 jogadores inscritos dá um total de 736 atletas. Junte-se a estes os 32 técnicos e mais 30 trios de arbitragem e chegamos a um total de 858 nomes para o deleite dos narradores de radio e televisão.
Para um narrador da Nova Zelândia não deve ser muito difícil pronunciar Robinho, Lúcio ou Luiz Fabiano. Mas, com toda certeza, Galvão Bueno e seus companheiros de profissão - principalmente Cléber Machado - terão algumas dificuldades com a língua quando tiverem que narrar as jogadas de alguns jogadores da Áfrida do Sul,Coréias, Costa do Marfim entre outros.
Vejamos alguns nomes dos craques que estarão abrilhantando nossas telas nestes 30 dias de Copa do Mundo.
Começando pelos donos da casa, África do Sul, encontramos Itumelenge Khune, Siboniso Gaxa, Tsepo Masilela, Kagisho Dikgacoi, Siphiwe Tshabalala, Thembinkosi Fanteni. Ketlego Mphela.
Saindo da África e voando para a Ásia, encontramos na Coréia do Sul: Lee Woon-Jae, Jung Sung-Ryong, Oh Boem-Seok, Kim Dong-Jim, Lee Keum-Ho,Seol Ki-Hyeon e Ki Sung-Yueng.
Ainda na Coréia, mas a do Norte, adversário do Brasil na estreia, temos nomes quase iguais: Ri Myong-Guk,Cha, Jong-Hyok, Nam Song-Chol, Mun In-Guk, An Yong-hak e An Chol-Hyok.
Mas esses nomes, diríamos, estranhos, não são privilegios de africanos ou asiáticos. Vejamos alguns craques gregos: Sotirios Kyrgiakos, Sokratis Papastathopoulos (Sócrates para os mais íntimos), Christos Patsatzoglou, Vassilis Torosidis, Kostas Katsouranis, Dimitrios Salpingidis e Theofanis Gekas.
Até os Estados Unidos estão colaborando com minha lista: Steve Cherundolo, Jay Demerit, Oguchi Onyewu e Damarcus Beasley.
Voltando para o continente africano, paramos agora na Argélia: Faouzi Chaouchi, Lounes Gaouaoui(o rei das vogais), Rafik Halliche, Rafik Djebbour e Abdelkader Ghezzal.
A Eslovenia enviou para a Copa: Miso Brecko, Bojan Jokic, Andraz Kirn, Zlatan Ljubijankic, Milivoje Novakovic, Zlatko Dedic e Nejc Pecnik.
Já a Alemanha foi mais generosa e lá encontramos poucos nomes impronunciáveis: Serdar Tasci, Thomas Hitzlperger, Piotr Trochowski e Mesut Özil.
Colaborações para a lista também vieram da Sérvia: Nemanja Vidic, Ivica Dragutinovic, Zdravko Kusmanovic, Nenad Milijas, Gojko Kacar e Danko Lazovic.
A África, com seus seis representantes, é o continente que mais colaborou com estes nomes. Como Camarões por exemplo: Benoit Assou-Ekotto, Geremi Njitap, Thimothee Atouba, Achille Emana, Landry N´guemo e Somen Tchoyi. E Costa do Marfim com Boubacar Barry, Souleymane Bamba,Abdoulaye Meite, Didier Zokora, Bakari Kone e quase um Romário: Romaric.

Mas também entre os "professores" encontramos alguns nomes não tão simples. Lagerback é o técnico da Suécia. Huh Jung-Moo, treinador da Coréia do Sul. Otto Rehhagel vai dirigir os gregos. Rabah Saadane comanda a seleção argelina. Matjaz Kek é da Eslovênia. Radomir Antic fará dupla com Bora Milutinovic à frente da Sérvia. O Holandes Pim Verbeek é técnico da Austrália. Milovan Rajevac é o responsável pela organização dos ganeses.
Na Holanda teremos logo um trio de professores: Bert Van Marwijk, Phillip Cocu (que o Galvão renomeou para Coquï na Copa de 1998) e Frank de Boer.
Para tentar vencer o Brasil, a Coréia do Norte será estrategicamente montada por Kim Jong-Hun.

Dizem que o bom juiz é aquele que não é notado no decorrer de uma partida. Bom será se alguns dos ilustres árbitros e auxiliares abaixo não cometam tantos erros e não tenham seus nomes falados tantas vezes por Arnaldo César Coelho:

Khalil Ibrahim Al Ghamdi - Hassan Kamranifar - Saleh mohamed A. H. Al Marzouqi - Subkhiddin Mohd Salleh - Redouane Achik - Jan-Hendrik Hintz

Agora é esperar pelos jogos e ver como os Galvões, Lucianos e Clébers vão fazer para narrar uma linha de passe com esses grandes nomes do futebol mundial.